Prevenção Pesquisa mostra que a atividade física constante
reduz risco de desenvolver Alzheimer
Os exercícios têm o poder de reduzir o impacto do
envelhecimento sobre as funções do cérebro, ajudando a manter a habilidade
cognitiva 'em dia' mesmo em pessoas idosas e, ainda, prevenir doenças
relacionadas à debilidade mental. A informação acaba de ser confirmada pela
revisão dos 40 anos de estudos empreendidos na Universidade de Illinois, Estados
Unidos.
Pesquisa que avaliou homens e mulheres com mais de 65 anos
concluiu que aqueles que se exercitam entre 15 e 30 minutos, três vezes por
semana, reduzem riscos de sofrer do Mal de Alzheimer.
Um outro estudo que relaciona exercícios e atividade cerebral
em pessoas entre 62 e 70 anos também aponta que aposentados que continuam a
trabalhar, ou que mantêm rotina de exercícios, continuam com circulação
sangüínea adequada e bastante superior à dos aposentados inativos.
Nossa experiência também aponta para menor incidência de
Alzheimer em pacientes que se exercitam ao menos duas vezes por semana,
regularmente. Está mais do que comprovada a relação entre atividade física e
demência na terceira e quarta idades, diz o neurologista Glauco Filellini, do
Hospital Paulistano.
Filellini explica que o Alzheimer é a principal causa de
demência na velhice, acometendo mais de 12 milhões de pessoas no mundo inteiro.
Ainda não há cura para essa doença progressiva que priva o indivíduo de sua
memória e habilidade mental. Mas, como parte integrante do tratamento, vale a
indicação de que as pessoas não devem se render ao sedentarismo nem à
acomodação mental.
Estabelecer uma rotina de atividades físicas e intelectuais,
levando isso ao longo da vida, certamente contribui na prevenção desse triste
quadro degenerativo.
Fonte: O Liberal - Mulher/ Online
Portal de Educação Física – Agosto 2006 –
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